domingo, 12 de setembro de 2010

RESUMO DA SEMANA REGISTRE SEU COMENTÁRIO

                                 Acompanhe a agenda da semana:
*Dia 13/9 segunda – 14h encontro com a promotoria 
*Dia 15/9 quarta –   10h   reunião do conselho consultivo  do parque 
*Dia 18/9 – sábado –11h:  reunião com os freqüentadores na sede  da ASSAMAPAB e balanço do
                                                  abaixoassinado   




 Escavadeiras a 2  metros da nascente
No sábado, dia 11 de setembro, freqüentadores estiveram reunidos    para discutir os impactos que as obras estão trazendo para o parque.
Houve consenso que as obras  de restauro dos prédios e área de picnic eram necessárias e que são bem vindas.
* Quanto às árvores já cortadas, os freqüentadores continuam com muitas   dúvidas quanto as justificativas técnicas apresentadas até o momento.  Esperam o replantio imediato,no tamanho,prazo ( 30 dias após a retirada)   e espécies conforme a legislação ambiental recomenda . A administração do parque e o Fundo Social se comprometeram a organizar um evento público de plantio.
* A ASSAMAPAB  irá organizar um painel do  inventário público das árvores que foram eliminadas e o respectivo replantio da  nova espécie com a  indicação de um “padrinho” voluntário  para monitorar seu desenvolvimento  : uma ação de acompanhamento  de voluntários das mudas que serão plantadas.
* Trilha do Pau Brasil:  grande número de freqüentadores ainda  questiona se o   que foi feito na área  foi o correto em termos ambientais. Ninguém discute  a limpeza  dos detritos e  a  remoção da sujeira, afinal o Parque estava sem jardineiros há 6 anos!  Entretanto os presentes à  reunião  consideram que a  criação de uma trilha  foi desnecessária . Ali era  uma área de mata mais fechada  que garantia um microclima mais equilibrado  no parque com umidade do solo, temperatura mais amena
 ( diferença até de 15 graus entre  a arena central e essa área de mata)  e um refugio para a fauna do parque, como por exemplo pássaros de diversas espécies e a tão conhecida família de micos de tufo branco. O argumento de que a retirada dos  arbustos naquele local e podas dos galhos foram para facilitar a iluminação noturna e segurança  não se sustenta, pois isto seria resolvido, sem nenhum impacto ambiental, com o reforço  da segurança que já existe no local entre as duas portarias da Ministro Godoy . 


* Em função da não apresentação até o momento dos laudos técnicos e estudos de impacto ambiental  optou-se por uma campanha de coleta de assinaturas para um abaixo assinado: em 5 dias mais de 1000 assinaturas!!! O documento com as assinaturas será entregue  para o Ministério Público,o governador, o Secretário de Agricultura e a presidente do Fundo Social solicitando que seja interrompida as obras das Nascentes e Bosque das Palmeiras  até que os estudos de impacto ambiental sejam apresentados bem como os laudos técnicos do CONDEPHAAT e  DEPAVE . Os freqüentadores desejam também que sugestões para a  revalorização da área sejam levados em conta no projeto apresentado pelo DAEE e que as nascentes sejam preservadas e restritas à visitação pública e que sejam eliminados  do projeto a criação de quaisquer caminhos e ou  trilhas feitas de pedriscos, concreto ou  piso intertravado.    


* Outro ponto bastante comentado pelos freqüentadores é a constatação da falta de um plano de manejo dos animais que vivem no parque para que não sofram estresse exagerado durante esse grande período em que praticamente todas as área do parque estão em obras. Percebe-se  que os bichos estão assustados e perdidos  correndo de um lado para o outro sem qualquer  direção.
* Ainda neste  sábado pela manhã , 11 de setembro, muitos freqüentadores  se depararam com   os  enormes tratores e  retroescavadeiras  que  a pretexto de removerem os antigos tanques do ranário circulavam  e faziam manobras pela área do bosque das palmeiras, a menos de 2 metros de uma das principais nascentes do parque,  sem  qualquer supervisão técnica, sem treinamento adequado para não agredirem a vegetação e o  solo existente no local, bem como nos cursos naturais das  nascentes ali presentes,   o que inclusive causou o atolamento dos mesmos durante a execução dos trabalhos. Esta ausência de supervisão e o perigo iminente para as nascentes ali próximas  levou alguns freqüentadores  a acionar a Policia Militar Ambiental 
* Outra preocupação dos usuários é quanto a inexistência de um quadro  permanente de funcionários técnicos e alocação de verbas que garantam  o  acompanhamento sistemático  da condição fitossanitária das árvores,manutenção dos jardins,  preservação  das nascentes e manejo dos animais . Esta é a única forma de se garantir que no futuro próximo não seja necessário o corte de mais 120 árvores como o registrado agora.